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Rápidas da vida em terras gringas

Marido assistindo o jogo Brasil X México : "Wrobinho gets the ball, here comes Wrobinho..." e por aí vai, ah sim, estão falando do Robinho, eu acho. E nada de "Globo e você tudo a ver". Em compensação, no intervalo, aparece o Rei (não o Roberto) em seu lindo inglês: " I am Pelé and watch Gol TV", certo, só por isso, agora eu assito também.

Felizmente eu não tenho espaço pra ter uma horta, mas segunda-feira, feriado nacional do Quebéc (porque eles juram que são uma nação), fomos colher morangos. E vamos combinar, colher é bem mais fácil que plantar. Fazendeirack adorou a brincadeira, mas vamos combinar, comprar no supermercado, já selecionado e em uma prateleira que não fica no chão e não tem terra é ainda melhor.

Verão é assim: Não tem praia, mas amanhã começa o Festival de Jazz, Carlinhos Brown na abertura, nem sou tao fã assim, mas aquele patriotismo bate e a gente vai, fantasiada de brasileira e tudo. Festival de fogos de artífício toda quarta e sábado a noite, festival "Só pra rir" e é todo mundo na rua, em um desespero quase insano de aproveitar cada gota de suor que puder cair nesse forno de cidade que congela meses depois...vai entender. 22 horas, 30 graus e tivemos que passar em 3 sorveterias pra achar uma com fila de apenas uns 15 minutos. E o regime? - você pergunta - Não, sei, pergunte pra Gisele Bundchen, meu verão dura só um mês e eu vou comer sorvete, todo dia se preciso for!
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Diários de Van






Opa! Estamos de volta à nossa programação...

Eu nunca fui muito fã de longas viagens de carro. Talvez devido a interminável distância que separava nossa vidinha urbana de Sampa das deliciosas férias na fazenda da Vovó em Minas Gerais. No caminho, brigas certas entre eu e meu irmão pelo melhor espaço no banco, seguidas de uma advertência do meu pai, que geralmente sem efeito, era seguida de uma parada brusca, uma surra e o subsequente silêncio mortal no banco de trás. Enquanto isso, no som, música sertaneja ou japonesa, das quais se eu pudesse escolher uma, prefereria ser surda. Sem muita opção, me restava decorar todas as letras das músicas, que sei até hoje. Imagino que depois da confissão de que sei todas as músicas da Xuxa, e agora todas as sertanejas da década de 90, não sobram muitos pontos no meu conceito. Aguardem um post futuro onde confessarei saber também todas as do Sidney Magal e do Fagner, além de uns trechinhos de algumas do Agnaldo Timóteo.

Princhuco, o marido, no entanto, é mais entusiasta das longas aventuras rodoviárias e não se importa de dirigir longas distâncias. Isto, aliado ao preço consideravelmente menor do que o bilhete aéreo, nos fez optar por ir à Washington de carro, ou de Van, no caso. Além do que é divertido o conceito de ir para os Estados Unidos de carro, não? No maior roteiro "Freud explica", Princhuco também, digamos, aprecia a fina arte do Country Brasileiro, e como ele assume o controle da direção, também se acha no direito de escolha de 2 CDs contra 1 meu. E foi assim, que fomos por longos 1000 kilômetros, rumo ao casamento da vovó ao som de Bruno e Marrone - Leandro e Leonardo - Chico, Rio Negro e Solimões, Milionário e José Rico - Toquinho, e por aí vai.

Parece ruim, eu sei, mais ainda fica pior. O detalhe trágico e que me fez decidir de uma vez por todas que carro não pode ser considerado um meio de transporte para viagens, foi o novo membro da família, vulgo Princhuquinho, em viagem longa pela primeira vez. Acontece que o cidadãozinho nunca foi muito fã da sua cadeirinha do carro, ou deveria dizer cadeirinha de tortura? Mas em pequenas distâncias a gente engana o moleque, canta, faz uma palhaçadinha, dá alguma comida até chegar ao destino final. Desta vez, no entanto, não houve cenourinha, queijinho, brinquedo criteriosamente escolhido, hino nacional ou performance circense da Mamãe que fizesse Desesperack parar de chorar, por 1, 2...15 horas!!!Recorde! Enquanto isso, no banco da frente, Papai Princhuco ajudava muito falando a cada 5 minutos:"Faz alguma coisa", "Você já deu o brinquedo?", "Faz alguma coisa", porque obviamente eu estava dormindo tranquila no banco de trás enquanto o menino se esguelava. Não, não, eu não pedi o divórcio, assim é o amor.
A cenoura distrai... Mas não por muito tempo

Chegando lá, o menino simpático e sorridente, todo prosa e feliz durante o dia, a noite se transformava no monstrinho chorão, quase igual Lobisomen, só sem a lua cheia e os pelos (sendo assim acho que não se parece em nada com o Lobisomen, mas enfim). Não o culpo. A região de Washington virou praticamente uma sucursal de Minas Gerais, metade da minha família agora mora lá. E família que é família tem que dar provas de amor e fazer questão que você durma na casa de cada um deles. Pega mala, tira mala, arruma a caminha no chão pra Suicidack não pular, no mesmo quarto da Mamãe e do Papai, é claro. Afinal de contas, se quer um quarto só pra criança, arrume um hotel, ou volte pra casa. Sem entender nada, Perdidack, que já dormia a noite toda há tempos, acordava apavorado com uma mensagem clara para a Mamãe aqui: "Ou você me dá logo esse peito ou ninguém nessa casa, nesse bairro, nesse país, dorme". Com medo de baixar uma tropa do FBI lá na casa dos parentes dando busca no ousado que perturbou o sono do Tio Bush, Mamãe esperta descia ao chão e por lá ficava, até acalmar o pobre, lá pelas 7 da manhã. E assim foi...noite após noite, casa de parente após casa de parente.
Pit-stop em NY, o descanso do viajante
Bom, apesar do tom levemente negativo, miraculosamente a viagem foi divertida, digo, os dias foram divertidos, principalmente os quais Mamãe passou afogando as mágoas nos "Outlets" e pagando $0, 51 centavos em uma calça jeans da GAP, como prêmio de consolação pro Princhuquinho. Também abastecendo o estoque de cremes, materiais para scrapbook e outras pechinchas que só se encontra na terra do Tio Sam. Passamos também por várias lojinhas brasileiras pra comprar requeijão, queijo minas e comer "salgado de padaria", coisa que não existe aqui em Montréal, tremenda injustiça. Ah sim, teve também o casamento da minha mãe, que foi uma simpatia de evento, por mais estranho que seja casar a mãe, e o city tour básico. Além de tudo, o aniversário de Velhack, que só vai ser mesmo comemorado mês que vem. Tudo bom. De dia, só alegria visitando a casa do Tio Bush (ou ao menos a cerca)

Na viagem de volta, no entanto, entre a integridade física da criança (segura na sua cadeirinha) ou a integridade mental da família, optamos pela segunda e Tranquilack voltou a ser o bom bebezinho que é, dormindo placidamente no banco de trás. Afinal de contas, minha mãe bem disse, na minha época não existia cadeirinha de carro pra criança e até hoje eu nunca morri. Era exatamente este o argumento que eu ia dar pro guarda que eventualmente nos parasse. E ai dele se duvidasse. Viagem de volta. Morfeu estava lá, de braços abertos no banco de trás.

Depois de 2000 kilômetros rodados, 5000000 de calorias consumidas, alguns $$ gastos (valores reais vetados), nada como o lar doce lar, com um bercinho onde Pertuback agora só dorme sob protestos, muitos protestos. Afinal de contas, é tudo assim, se várias semanas foram necessárias para acostumar o bichinho a dormir lá no seu quarto sozinho durante a noite inteira, bastou uma semana fora pra o fazer esquecer tudo. Por essas e outras, por mais que eu ame desesperadamente meu filho e até meu marido sertanejo, e a viagem com eles tenha sido agradabilíssima, neste exato momento eu trocaria tudo por uma passagem só de ida sem direito a acompanhante pra qualquer lugar distante onde eu pudesse dormir 5 dias e 5 noites sem acordar nem pra ir ao banheiro.

Tenho fotos pra provar tudo mas o cabo da máquina está desaparecido nesta minha casa pós viagem que está mais pra New Orleans pós Katrina. Assim que eu achá-lo, provavelmente dentro da máquina de lavar louça, boto as fotos.

Sessão de respostas:

Lana: É aquilo, entre mortos e feridos todos saíram salvos. Mas a risada do Gargamel bem se aplica.

Deby: É a segunda música do peixe, que aliás, Princhuquinho exibiu orgulhosamente pra toda a família.


Marquito Anonymous: Isso mesmo, você entendeu tudinho, ainda mais depois dessa viagem com Princhuco, um segundo casamento soa bem.



Claudia: Pra Grandack ficar maior do que a mãe não vai ser preciso muito esforço, agora, a namorada, essa aí vai ter que enfrentar a fúria dos meus 1, 50m ;-)


















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Melhor que cachorro

Bastou chegar perto do aniversário e de uns dias pra cá Desenvolvimentack anda aprendendo tudo em um piscar de olhos. É só ensinar que o bichinho aprende. Chega a dar medo.

A novidade agora é subir escadas, por sorte não temos uma pra chamar de nossa, mas é só ter uma chance na casa dos amigos e lá vai ele, subindo na vida, nos degraus, nos móveis.

Como é divertido, todo mundo quer ensinar alguma coisa. O tio meio abalado em temporada aqui em casa ensinou vários truques como sentar sozinho e bater palma em auto-celebração, a fugir e se contorcer de dar gargalhada quando alguém começa a cantar a música da pantera cor-de-rosa, a mandar beijo e fazer "high five". A madrinha ensinou-o a apertar a própria barriga e fazer "squick", a mãe ensinou a cantar a música do peixinho fazendo os gestos e juntar as mãos pra fazer oração (embora ele não saiba bem quando a mão junta pra oração ou pra música do peixe e fica fazendo o peixe durante a oração), apontar pro pé e falar "pé"(não se sabe se ele está mesmo falando pé ou pa, mas dependendo da ocasião a gente ajusta a compreensão) e a fazer "cadê?" com aquelas mãozinhas minúsculas. O pai ensinou a mostrar a cabeça, abrir as casinhas do brinquedo e a andar no seu andador - não daqueles de colocar a criança dentro, do qual a mamãe tem horror. Aliás, eles foram proibidos aqui no Canadá - o dele parece um andador de velhinho, versão bebê. Inclusive isso gerou toda uma discussão sobre o ciclo da vida. Reflexões a parte, ninguém segura o menino que agora vai aonde quer.

Além disso, ele sozinho aprendeu a ter longas conversas com objetos inanimados que, certamente, o entendem melhor do que nós, meros seres humanos. Conversack passa tempos a fio conversando com o copo de água, os brinquedos e seus companheiros de prosa preferidos, os cabos do computador. Estou vendo o dia que chegarei em casa e Espertack vai estar sentado no computador, procurando no Google: "Coisas realmente interessantes para se fazer quando se tem quase 1 ano". Pego em flagrante segundos antes de uma longa conversa com os cabos

E assim, quase adestrado e cheio de truques, meu bebezinho vai virando um meninão e meu irmão mais novo finalmente admite que ele agora é mais legal do que meu ex-cachorro deixado no Brasil. Apesar das semelhanças como morder meu nariz, fazer xixi fora do lugar, fugir quando chamam e fazer festa quando a gente chega em casa, eu já tinha essa impressão há algum tempo, mais precisamente desde que ele saiu de mim e não de uma cadela e quando falou "mama" e não "au au". Mas ainda há quem diga que cachorro é melhor que criança. Eu, por experiência, discordo.

Agora sem tardar me despeço por alguns dias. Estarei indo ao casamento da minha mãe em Washington. Isso mesmo, casamento - mãe, na mesma frase. Não posso reclamar, quando eu era pequena sempre perguntava pra ela por que não estava nas fotos do casamento dela. Agora vou estar! Pois é, dizem que todo mundo tem direito de ser feliz, até, quem diria, as mães.

Vou carregando um bebezinho de 11 meses e volto com um de 1 ano. 1 ano! Credo! Semana que vem falamos sobre isso...




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Fórmula 1

A amiga chique que trabalha em uma empresa chique ganhou 2 ingressos pra ver o treino da fórmula 1 aqui em Montréal.


Sendo eu a única pessoa desocupada o suficiente (ou a pessoa desocupada-que-deveria-estar-ocupada-mas-finge-que-não-está) para ir ver o tal treino em plena sexta-feira e sendo a amiga simpática o suficiente pra me dar o segundo ingresso, lá fomos nós.


De tampão na orelha, a diversão foi máxima. Os carrinhos passam, vez ou outra diziam ser o Rubinho (que ninguém estava ligando, o pobrezinho) ou o Massa (e todo mundo aplaudia) e bastou umas 50 voltas pra gente conseguir tirar uma foto razoavelmente decente daquele capacetinho dentro do carrinho, se era um deles mesmo já não se sabe.


Ver o treino é divertido mas engraçado mesmo é ver o povo. Vários homens acompanhados de suas mulheres de maquiagem e jóias, claramente fora de contexto só pra agradar o namorado, dando beijinhos e tentando fazer comentários enquanto os companheiros não desgrudam o olho da pista. Outras meninas sozinhas de mini-saia em busca de homens que gostam de Ferraris. Um bando de homens hora maravilhados com os carros, hora com as mulheres que dançavam nos intervalos, ou com as meninas de mini-saia (pra provar que elas não tinham ido em vão). E algumas famílias só em busca de diversão mesmo (até bebezinho com fone de ouvido tinha).


Acho que quem via nós duas, sem mini-saia e sem namorados/maridos a tira-colo ficava confuso...o que estaríamos fazendo lá? E algumas tentativas de esclarecimentos foram feitas por um ou outro inconveniente. Fazia tempo que eu não ouvia cantadas, das ruins ainda, tudo por conta da bandana patriota que a amiga usava e não podia tirar porque o cabelo estava amassado:

- Vocês falam Espanhol?

- (Silêncio)

- Falam inglês?

- (Silêncio)

- Poxa vida, conversem com a gente...

- (Silêncio)

- Que língua vocês falam?

Eu: - Holandês

- Poxa vida, eu sei falar um pouco, que legal!

Amiga: - A gente não quer falar com vocês, calem a boca, agora!

- (Silêncio)


Além do calor sufocante de verão antecipado, que me rendeu um bronzeado nada convencional (de blusinha com 3 alças e sandália de várias tiras), segui a dieta na risca: pizza com limonada e sorvete de sobremesa. Tudo balanceado.


Enquanto isso, no mundo moderno, Papai Princhucão ficou com Princhuquinho em casa pra mamãe se divertir com a amiga.

Carro do Massa, teoricamente.
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Tecnologia

Essa semana estamos super hightech aqui em casa. Instalamos TV digital e assinamos um serviço via satélite que alguém do Brasil pode ligar e ser cobrado como ligação local, super divertido. O mais divertido mesmo foi pedir pro meu irmão ligar para minha suposta amiga à meia-noite, porque eu tinha esquecido de dar um recado, ele liga e atendemos aqui. Pois é, nós somos bobos assim.

Eu, meio aversa a modernidades estou me sentindo super moderninha, tenho até fotos e links no meu blog (o próximo passo é ter vídeos, diz o irmão mais novo). Não é possível que mesmo assim Modernack vai me achar atrasada quando ficar maior um pouquinho...certo, certo.

Em tempo e em resposta a todas as palavras de apoio dos caríssimos leitores, 2 dias de regime e ainda não matei ninguém, por pouco. E foi por pouco também que eu não devorei a papinha do Princhuquinho, por muito pouco. Fora isso estamos indo bem. Já disse pra vocês o quanto eu amo brócolis e pepino?
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Você quer emagrecer? Pergunte-me como!

Ah, hoje foi o dia D, chega de procrastinação, basta, finito, agora é oficial. É importante não ser segunda-feira para quebrar o feitiço da dieta que começa na segunda e acaba na terça (sendo assim ela pode acabar na quarta, na terça jamais!)

A grande e miraculosa solução para não ficar vendo chocolates andando pela rua e em como você é infeliz por não ser uma dessas pessoas que emagrecem só de pensar?? - Resposta simples e rápida: tenha um blog. Foi assim que hoje, da hora em que eu acordei até agora, fiz no mínimo (e sem exagero) uns 20 posts mentais. Era um sobre a Xuxa, outro sobre o cara barbudo com um cachorro na mala que eu vi no metrô, outro sobre a fina arte de não pegar elevadores, outro sobre o que as pessoas pensam sobre as outras pessoas quando cruzam por elas na rua, outro sobre como sua imagem afeta sua pessoa e o porquê de nos preocuparmos com isso, outro sobre o medo que eu tenho do cara da limpeza e outro sobre minha coleção de guarda-chuvas quebrados...e por aí vai.

Agora mesmo vou tirar uma foto do "antes", pra comparar com o "depois", aquela coisa maravilhosa, sem celulite, gorduras localizadas e nem sequer frizz no cabelo - e sem photoshop, devo dizer. E se o regime durar mesmo as 6 semanas planejadas (é o desafio de verão da Boa Forma - e não riam, se 3 leitoras conseguiram eu também posso -kkkkkk - risadas histéricas) esse blog aqui vai ficar movimentado.

Agora eu vou dormir antes que ataque sem dó nem piedade um dos 3 ovos de páscoa que Princhucão trouxe do Brasil...Maçã é bom, maçã é bom, você não precisa disso pra viver.

Bom Dia, meu nome é Keiko e faz 1 dia que eu estou de regime (clap, clap, clap).
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Acidentes de Percurso

Quando Pequeninack tinha 4 dias a Nova Mamãe desesperada foi dar vitamina D pro moleque que odiou e vomitou, vomitando junto um tanto de sangue. Mamãe desesperada correu pro hospital aos prantos, a médica viu e disse que nada mais era do que o sangue da garganta pela força do "vomitinho" saindo de uma gargantinha muito nova.

No Brasil em Janeiro, a vovó distraída achou que Movimentack ia ficar quietinho na cama enquanto ela preparava uma papinha, quando voltou, era o próprio que estava aos prantos, no chão.

Em Março, aqui em casa, Mamãe queria tirar uma soneca com Dorminhack e colocou ele pra dormir na cama com ela. Mamãe acordou antes e avisou papai que o bebê estava na cama, mas Independentack achou que podia descer sozinho da cama, sem avisar ninguém e quando avisou, era porque já estava estatelado no chão.

Dia das mães, nós em uma casa de chá e Rapidack no colo do tio postiço preferido dá um jeito de em um segundo alcançar a xícara de chá quente e derrubar o conteúdo sobre sí e sobre o tio, para o desespero da dona da casa que já se viu processada e super apavorada foi procurar pomada, pegar o menino, quase chorou, mesmo a mãe da criança dizendo que não precisava nada daquilo.

Sábado passado estávamos em um restaurante e Comilack todo grande no cadeirão, em uma de suas muitas comemorações por razão nenhuma, sacudindo a cabeça pra frente e pra trás, tuf! Bate a boca na mesa - ui! De novo sangue, sem médico dessa vez, mas ficou aquela marquinha de sangue estancado entre os dois quase-dentes de cima.

Domingo, em mais uma de suas empreitadas entre os móveis, Andack ficou de pé no CPU do computador, passou pra cadeira de rodinha, calculou bem a trajetória para a outra cadeira, mas ele não contava com as rodinhas da primeira cadeira e puft! Homem ao chão.

Sorte que a Mamãe aqui não é "tão" apavorada (o que não quer dizer que não seja um pouco apavorada já que já atendeu pacientes com lesão encefálica por terem se afogado em balde e outros do gênero) e que Acidentack chora, mas se acalma no próximo segundo, é só mostrar qualquer coisa interessante, "facinho, facinho" o menino. Saindo por essa vida aventureira, o que ainda nos aguarda...